sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Trígono da Vitória


Livro lançado no dia 14 de dezembro de 2012 na livraria da Vila - Fradique Coutinho


Sinopse de Trígono da Vitória

O livro Trígono da Vitória vem repleto de textos poéticos os quais trazem sempre uma mensagem de carinho, amor ou esperança...
Esses textos podem ser lidos, distribuídos, colocados em locais de trabalho para incentivar a motivação nas pessoas ou apenas presenteá-las.
O livro proporciona leitura fácil porque tem linguagem simples levando as pessoas à reflexão de valores importantes que há na vida e que muitos estão esquecendo.
Temos que ter o Trígono da Vitória sempre presente: A Fé, a Esperança e o Amor. Assim venceremos muitas barreiras e sonhos poderão ser realizados.


 Por: Sueli de Oliveira Lima Paulo





Por: Sueli de Oliveira Lima Paulo

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Árvore verde
Árvore verde,
Meu pensamento
Em ti se perde.
Ver é dormir
Neste momento.
Que bom não ser
'Stando acordado !

Também em mim enverdecer
Em folhas dado !
Tremulamente
Sentir no corpo
Brisa na alma !
Não ser quem sente,
Mas tem a calma.

Eu tinha um sonho
Que me encantava.
Se a manhã vinha,
Como eu a odiava !

Volvia a noite,
E o sonho a mim.
Era o meu lar,
Minha alma afim.
Depois perdi-o.
Lembro ? Quem dera !
Se eu nunca soube
O que ele era.

Fernando Pessoa - (Domínio Público)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O poeta Fernando Pessoa

Tudo quanto penso
Tudo quanto penso,
Tudo quanto sou
É um deserto imenso
Onde nem eu estou.
Extensão parada
Sem nada a estar ali,
Areia peneirada
Vou dar-lhe a ferroada
Da vida que vivi.



Ó terras de Portugal
Ó terras onde eu nasci
Por muito que goste delas
Inda gosto mais de ti.


Fernando António Nogueira Pessoa - Nascido em Lisboa no dia 13 de junho de 1888 faleceu com 47 anos em 30 de novembro de 1935. Foi aos 06 anos de idade para África do Sul após o segundo casamento de sua mãe.
Foi correspondente de língua inglesa e francesa, empresário, crítico literário, editor, comendador político, jornalista, tradutor, inventor, publicitário e astrólogo.
Perdeu o pai aos 05 anos de idade, um ano depois também perdeu o irmão caçula e uma irmã em 1901.
Fernando Pessoa desde pequeno já demonstrava ter talento para a literatura e criou heterónimos: 
Alberto Caeiro – É o poeta que busca as sensações das coisas tais como são.

Da minha aldeia vejo quando da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,

E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver.

Ricardo Reis – Linguagem contida e disciplinada e versos curtos.

Não Sei
Não sei de quem recordo meu passado
Que outrem fui quando o fui, nem me conheço
Como sentindo com minha alma aquela
Alma que a sentir lembro.
De dia a outro nos desamparamos.
Nada de verdadeiro a nós nos une
Somos quem somos, e quem fomos foi
Coisa vista por dentro.

Álvaro de Campos – Vontade de conquista, amor à civilização e ao progresso.

Eu, eu mesmo


Eu, eu mesmo...
Eu, cheio de todos os cansaços
Quantos o mundo pode dar. —
Eu...
Afinal tudo, porque tudo é eu,
E até as estrelas, ao que parece,
Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças...
Que crianças não sei...
Eu...
Imperfeito? Incógnito? Divino?
Não sei...
Eu...
Tive um passado? Sem dúvida...
Tenho um presente? Sem dúvida...
Terei um futuro? Sem dúvida...
Ainda que pare de aqui a pouco...
Mas eu, eu...
Eu sou eu,
Eu fico eu,
Eu...

domingo, 29 de abril de 2012


Por que escrever?

"Escrever porque muitas vezes temos algo engasgado n'alma...
Algo que fascina, contagia e não queremos mais parar, viagens pelo universo...
Algo que queremos gritar ao vento...
Algo que nos faz amar... amar!
Amor, saudade, paixão...tantos sentimentos!"